My new look
Para quem disse "que giro pareces mesmo tu!", dá mais ares a uma cristina ricci mas pronto...thanks anyway =)
pL.
«We know a place where no planes go
We know a place where no ships go
(...)
Between the click of the light and the start of the dream
(...)
Little babies?Let's go!
Women and children?Let's go!
Old folks?Let's go!
Don't know where we're going»
pL.
The Maltese Falcon
The Birds
Casablanca
The Postman Always rings twice
fL.
Se me esqueci de algum...por favor avisem. Que medidas podemos tomar para atenuar estes comportamentos de bestialidade?Abro tamém uma votação para eleger qual dos 5 é o mais porco e incomodativo.
pL.
p.s. Para quem estiver a pensar no porquê deste post disparatado, ele é a resposta aqueles que me têm perguntado "onde te meteste?!" "por onde andas?" "estás viva?"...estou aqui, só preciso é que puxem por mim um bocadinho!
pL.
"A música Indie, frequentemente abreviada como Indie de Independente, é um termo originalmente usado para descrever géneros, estilos e outros atributos culturais da música sendo caracterizada pela sua independência das companhias discográficas mais comerciais e pela sua abordagem autónoma ao modo como escolhem gravar, editar e apresentar a sua música ao público. Desde que surgiu, este termo tem ganho popularidade, e é actualmente utilizado para descrever aquelas bandas cuja música se distancia do considerado comercial/mainstream. Deste modo, não será menos correcto usar esta expressão como um sinónimo de música alternativa ou underground. Indie Rock e Indie Pop são talvez os géneros mais comuns que se inserem neste estilo de som. A diferença entre estes dois não é fácil de estabelecer, uma vez que ambos os géneros usam uma instrumentalidade semelhante, porém, as opiniões a respeito das suas diferenças tem dividido muitas opiniões e não só, existem também os que não concordam com a colocação de um autocolante na testa das bandas. Mesmo assim, existem bandas que claramente pesam mais para um lado, como é o exemplo dos belíssimos Smiths no indie pop".
A pedido de diversas pessoas, aqui estão as ligações para as músicas. Peço desculpa ainda não ter um leitorzinho, mas está a caminho, assim que aprender como se faz...lol...Se alguém eventualmente souber como, agradecia imenso que mo ensinassem =)
A - 1: Just Like Honey
B - 2: Teen Age Riot
C - 3: Wail
D - 4: Gigantic
E - 5: I am a Scientist
F - 6: Freak Scene
G - 7: Summer Babe
H - 8: Black History Month
J - 9: Bigmouth Strikes Again
K - 10: Have You Forgotten
Gostava de por muitas outras bandas, e mais músicas das bandas que aqui estão, mas as minhas mariquices estéticas não me deixaram trespassar os limites da minha Jukebox pequenina...lol Para os fãs incondicionais de certas bandas que aqui estão, peço desculpa não ter posto todas as músicas que sugeriram...fica para a próxima semana, Smells like indie: a sequela =)
Resta-me despedir-me, disfrutem!!
Abraços e beijinhos
pL.
Parece que cada vez há mais lobos em pele de cordeiro, filhos da mãe com licenciaturas em usar e jogar fora, às vezes até pós-graduações (geralmente na área da verdade camuflada). Flores e sorrisos? Podes mete-las num sitio que eu cá sei. Eu cá não sou descartável, põe-te a milhas.
É verdade que estamos no século XXI, tudo progride, tudo avança... ou pelo menos quase tudo. Dou por mim a pensar que há certas coisas que deviam ficar estáticas no tempo, certos princípios que deviam permanecer inalteráveis para sempre. É certo que ao longo dos tempos sempre houve dor, mentira, mágoa, tristeza, mas não consigo deixar de sentir que cada vez mais as pessoas se espezinham a troco de nada, se magoam a troco de nada, enquanto fazem tudo isto com um sorriso nos lábios e um olhar de relance por cima do ombro. Às vezes penso que para ser normal e para que não me vejam como uma "weirdo", tenho que atropelar tudo e todos, agir com indiferença, caminhar de queixo erguido, ignorar os sentimentos dos outros. Desculpem mas recuso-me a viver num mundo em que os homens tratam as mulheres como merda e elas não só parecem gostar, como também isso parece não as afectar minimamente. E qual é a explicação? Estão habituadas. Cada vez que pensarem que a mulher se emancipou consideravelmente ao longo dos tempos, pensem de novo, pois a única coisa que conquistámos ao longo do tempo foi o direito de voto e o facto de podermos usar saias pelas virilhas na rua e não sermos chamadas de putas. Não estou a pensar montar aqui um discurso pseudo-feminista, nem a defender as mulheres de nada, porque se há uma coisa que a vida me ensinou, é que não há vitimas, só sobreviventes. O que me parece é que os homens não sabem o que querem e as mulheres andam ao sabor da maré, cedendo atónitamente a tudo o que se lhes afigura. Perguntem a qualquer mulher, "o que queres de uma relação?", a mulher que está sozinha, enverga os seus princípios até puder, até chegar alguem que não pensa da mesma maneira e os princípios vão todos à fava. E porquê? Desculpem minhas amigas mas as mulheres estão desesperadas, custa a admitir, custa a ver, custa a encarar, mas é tão claro e tão óbvio. Como um grande amigo sempre disse, "basta meia hora de música e já está". Meia hora de música, meia hora de conversa que vocês querem ouvir, de frases que há tanto esperam ouvir, da atenção que há tanto tempo querem só para vocês, e os princípios vão todos ao ar, esquecem-se do que queriam, e a partir deste momento, em que as defesas baixam,qualquer um serve. Vivemos numa sociedade em que infelizmente as pessoas são conformistas demais, em que as pessoas vêm o "estar sozinho" como um vírus ou uma qualquer doença a evitar. Está bem que vivemos numa sociedade de consumo, mas o que me parece é que ainda ninguem se lembrou de começar a consumir amor, e o triste resultado são os namoros "fast-food", que pouco ou nada têm de amor. Começam tão rápido como o pedido na caixa e acabam tão rapido como quando se aborrecem ou conhecem alguém melhor. E parar para pensar?A mim soa-me bem, parar para pensar se devemos começar uma coisa cujo futuro é demasiado incerto ou na qual não vêm futuro nenhum. Para quê andar por andar? Para quê comer um hoje a amanhã outro? Será que já ninguem valoriza o "click", a ligação sentimental, a empatia entre duas pessoas? Gostava de acreditar que as coisas não se reumem a umas mamas grandes e a um sorriso engraçado, mas infelizmente é isso que vejo por toda a parte. Começando pelas curtes e os amigos coloridos, essa tal espécie de test drive antes de comprar o carro, mas que curiosamente nunca acaba com uma compra. Miúdas, chega de se deixarem enganar pelo "grande querido" (já dizia a minha Dida) que diz que vos adora, vos salta pra cueca e desaparece sem deixar rasto. Sejam exigentes, sejam pacientes porque a pressa é a inimiga da perfeição e sinceramente...mais vale estar só do que mal acompanhado. A auto - estima é a melhor coisa que a mulher pode resgatar de sí própria, ao amar-se a sí própria e ao respeitar-se a sí própria primeiro que tudo, estão a dar o primeiro passo para algo muito positivo. Nesta sociedade de relações desligadas, de promessas distantes e infidelidades, não há lugar para o amor enquanto as pessoas não estiverem dispostas a procurá-lo. Procurá-lo em palavras e desejos sinceros, por mais ridículos que pareçam, não tendo medo da solidão que por vezes passa por todos nós, porque ela assim o é, passageira, se o desejarmos. Já dizia o morrissey, some girls are bigger than others, ah pois são, mas onde estão elas?
Sinto falta do amor romântico, do amor puro, sem segundas intenções, sem mentiras e trapaceirices, amor a dois e não a três, sem rodeios, sem traições, sem dor e sem mágoa. Sinto falta do que nunca tive, e ao mesmo tempo não vejo a hora de o ter, e assim deviamos ter todos nós. Seja na pureza e sinceridade de um olhar, seja num "gosto mesmo de ti rapariga!", seja num beijo envergonhado, sinto falta de tudo isso, e não vejo a hora de acordar deste sonho estúpido de 23 anos em que as mulheres fazem tudo para que gostem delas, sem uma réstia de amor próprio.
Quando é que o mundo ficou assim?
Espero que isto toque alguém, porque já vai estando na hora, e pra me despedir, o sam vai tocar para vocês, play it sam...
Mirko Reisser (2005). Obra exposta em galeria alemã.