Mais um ano, mais uma edição da exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza, que na sua 52ª edição, continua a levar à belíssima cidade italiana, o que melhor se faz na arte contemporânea à escala mundial. Patente até 21 de Novembro de 2007, esta exposição tem como título "Think with the senses - feel with the mind: art in the present tense" e promete brindar o público com obras irreverentes e provocadoras de alguns dos melhores artistas da actualidade.
A exposição de veneza realiza-se desde 1895 e é a bienal de arte mais popular do mundo, tendo também sido a primeira a surgir neste domínio. Pela primeira vez desde que se realiza, este evento tem um curador americano, o crítico de arte Robert Storr, que previamente desempenhou funções como curador chefe no prestigiado MoMA (Museum of Modern Art) em Nova Iorque. Este evento conta com centenas de artistas de todo o mundo, tendo atingido nesta edição o número record de 76 participações nacionais e de 34 eventos colaterais que têm lugar no giardini, no arsenale e em muitas outras zonas da cidade de Veneza.
Ângela Ferreira é a artista portuguesa que representa o nosso país neste evento, estando a representação oficial, organização e produção da mesma, a cabo do Instituto das Artes e sendo esta ainda, comissariada por Jürgen Bock.
Ângela Ferreira é a artista portuguesa que representa o nosso país neste evento, estando a representação oficial, organização e produção da mesma, a cabo do Instituto das Artes e sendo esta ainda, comissariada por Jürgen Bock.
Ângela Ferreira expõe regularmente desde 1990. O seu trabalho é motivado por questões de natureza política, a partir das quais desenvolve uma análise sobre as relações e influências da história, em particular da História da Arte, na arte contemporânea, utilizando o potencial comunicativo da arte neste processo de negociação. As apelativas esculturas modernistas de Ângela Ferreira são frequentemente combinadas com textos, fotografias ou vídeos, propondo um conjunto de refleções sobre o que se tem considerado como "dados adquiridos" na História da Arte. Com o projecto Maison Tropicale, a artista traça uma reflecção sobre a história colonial e as suas ressonâncias pós e neocoloniais. A Exposição portuguesa realiza-se pela primeira vez no Fondaco Marcello, um espaço de excelente visibilidade localizado na margem do Grande Canal, entre as pontes da Accademia e de Rialto.
Eis algumas das peças.
Eis algumas das peças.
Hyungkoo Lee-Koreia (Peça da colecção "The objectual series")
1 comentário:
:) obrigada...
beijinhos
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